segunda-feira, 13 de abril de 2020

AS QUARENTENAS, ISOLAMENTOS E RECLUSÕES


Vi um homem entrevistado na televisão, um dia desses, a dizer que estava de quarentena e, logo a seguir, estava em isolamento social. A reportagem seguiu, como se nada fosse. Porém, aquilo me deixou confuso. Afinal, ele está (ou esteve) doente ou não? Temos, aqui, uma questão muito importante (pelo menos para os chatos, como eu).

Se eu encontro este sujeito na rua e ele me diz “estou em reclusão domiciliar” ou até o bonito “estou em distanciamento social”, de imediato, simpatizarei com sua situação. Provavelmente (mantendo a devida distância), abordarei o tema respondendo que também estou. Na provável carência de um mínimo de contato social (que não o familiar), até alargaremos uma conversa, por exemplo, a nos vangloriar por prestarmos o que julgamos ser um bom serviço à sociedade em que vivemos. No fim, acenaremos um ao outro e caminharemos aos nossos destinos com a sensação de bem-estar e coisa e tal.

Agora, se o mesmo indivíduo me encontra na rua e fala “estou de quarentena”, dou um salto mortal para trás e mando prender o meliante enfermo. (Talvez eu esteja exagerando um pouco na reação. Talvez.)

Há ainda a hipótese de esta pessoa vir ao meu encontro com a fala “estou em isolamento”. Ok, e aí? Isolamento preventivo ou isolamento obrigatório? Simpatizo ou fujo? Mais informação, é o mínimo que peço. Ou nem vem falar comigo. Faça como os outros que, ao me verem na rua, simplesmente abaixam a cabeça, levam as mãos próximas ao rosto e aceleram os passos. Põe-te a andar!

E, no meio disto tudo, acompanho as notícias de Portugal e do Brasil. Lógico, estes termos “técnicos” são diferentes. Quer dizer, acho que são. Já nem sei de mais nada. O novo coronavírus (e nunca cheguei a conhecer os outros) está fritando meus miolos. Como diz o outro, "estou mais perdido que azeitona em pão doce".

Um comentário:

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