Lá se
vão 14 anos de união. Uma história de muito amor, companheirismo, loucuras,
alegrias e requintes de aleatoriedade. Isso é fácil de se entender quando se
acompanha a relação do casal. Torna-se ainda mais evidente quando lembramos dos
acontecimentos do princípio de 2007.
Conhecemo-nos
em uma daquelas noites quentes de janeiro, em um show de samba no Circo Voador.
Uma noite que, por si só, já daria um conto e que marca o início da tal
aleatoriedade.
Convivemos,
pela primeira vez, durante o Carnaval, em uma viagem para Paraty.
Conectamo-nos
ao longo dos meses seguintes. Tornamo-nos amigos com o aumentar da convivência,
através de gostos em comum, experiências trocadas e de estilos de vida que se
relacionavam e se completavam.
Admiramo-nos
mutuamente ao longo deste tempo, motivando um companheirismo que parecia ser
algo mais, talvez.
E
experimentamos essa sensação de algo mais em um domingo qualquer na Casa Rosa.
Uma conversa ao pé do ouvido, uma dança…faísca!...saímos os dois a correr, cada
um para o seu lado, talvez sem entender o que se passava. Jovens, miúdos,
estúpidos!
Envolvemo-nos,
enfim, na semana seguinte à faísca. Em uma daquelas noitadas da Lapa, as coisas
aconteceram. Com a ajuda dos amigos, uma certa dose de estresse e com a clara
conexão que já tínhamos, demos o nosso primeiro beijo. Madrugada de 5 de maio
de 2007. Inesquecível! Consigo ver até hoje a cena. A satisfação de alguns de
nossos amigos à volta, que já sabiam do inevitável futuro.
Juntamo-nos,
logo depois. E não nos largamos mais. Um relacionamento que se alimenta,
respira, vive do que passamos juntos e da forma como levamos a vida ao longo
deste tempo todo. Escolhas e caminhos dos mais aleatórios que culminaram em um
contínuo, insistente e incansável caso de amor.
Afinal,
ainda existem muitos textos a serem escritos sobre nós.
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