quinta-feira, 28 de maio de 2020

JACKIE BONN


Jackie Bonn é, atualmente, minha artista preferida. Quem me conhece sabe de meus gostos musicais e de minha paixão pelas vozes femininas. Elis, Marisa Monte, Roberta Sá, Mariana Aydar, para ficar em alguns nomes pelo Brasil. Mas, a Jackie Bonn, mesmo que em curtíssimo tempo, simplesmente arrebatou-me. E afirmo: é amor para a vida toda!

Uma artista nata que, embora muito nova, tem a música pulsando em suas veias. Nasceu para cantar, tocar, entreter, estrelar os “palcos” por onde passa. Se não bastasse o talento, carrega um carisma e uma energia em suas performances capaz de contagiar a todos. Brilho próprio, alma de popstar!

Virtuosa na percussão (desde bebê, aliás) e no dedilhar de suas guitarras, incrivelmente hábil em diversos instrumentos de sopro (da gaita ao saxofone), Jackie Bonn é capaz de aprender a tocar um instrumento em pouquíssimo tempo. Nestes últimos dias, tem focado no seu piano. Já é capaz, inclusive, de criar novos arranjos para suas músicas preferidas. Seu objetivo é tocar piano e guitarra ao mesmo tempo. Jackie Bonn é um gênio!

Tal genialidade é acompanhada de um temperamento bem peculiar. Jackie Bonn (ela não deixa ser chamada de Jackie ou de Miss ou Senhorita Bonn) é geniosa, orgulhosa, dominadora, um tanto arrogante, outro tanto vaidosa. Sincera em demasia. Estilosa, performática, luxuosa (mas sem ser espalhafatosa). Odeia que invadam seu espaço, principalmente na hora do “seu show”. Não à toa, não costuma dividir o palco com ninguém. Chora, berra e faz cenas incríveis se alguém tenta usar seu microfone ou tocar seus instrumentos. Creio eu, tem imensa dificultada em compartilhar a atenção. Pudera, é o “seu show”, o seu momento de conquistar, de brilhar.

Jackie Bonn é sábia e criativa. Compõe letras e músicas com uma rapidez absurda. Inclusive, em línguas que nem conheço. É conhecida pelo seu forte (e duradouro) agudo. Aliás, facilmente encontrado em suas composições.

Contudo, a origem de Jackie Bonn é qualquer coisa desconhecida. O sobrenome, por exemplo, é incomum, de origem francesa antiga (Normandia) e anglo-saxônica. Encontrado, nos dias de hoje, no Reino Unido e Alemanha. Não se sabe qual a relação entre a jovem artista e esses países.

O fenômeno pop surgiu de um dia para o outro, com seus óculos escuros, sorriso cativante, cabelos esvoaçantes e seus instrumentos e microfone coloridos, feitos com peças de lego e criatividade marcante. Quando não está brilhando em “seus palcos”, Jackie Bonn volta a ser Madalena Freire. Minha Madá.


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